quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Natal

Okey... eu estava sentado no sofá da sala assistindo um filme, quando finalmente me toquei... o natal passou... nesse exato momento eu falei nessas exatas palavras:
-Ô poha.... o natal passou.... e não aconteceu nada!

agora provavelmente vocês devem estar se perguntando:
-ceeeeeerto.... o natal passou, mas oque tem isso?

ok se insistem tanto eu falo/escrevo pra vocês, mas antes um leve descriçao das coisas que estão/estavam acontecendo:

hoje eu zerei pela quarta ou quinta vez o jogo darksiders, mas dessa vez no mais difícil  notei que tem, um nao mas varios pixels queimados na minha televisão  meu vídeo game ta fazendo um pouco mais de barulho do do que deveria, agente achou mais um gato abandonado e adotou, e que eu esqueci de por o "end--" no post passado, opa vinte conto!

-certo mas por que do "não aconteceu nada"?

bem, meus natais não costumam ser "bons", são normais ate certo ponto ai as coisas começão a dar errado, de uma forma peculiarmente drástica, mas isso não vem ao caso talvez venha massss... de qualquer forma esse natal não aconteceu absolutamente nada! sem presentes, parentes, somente uma boa noite de sono que durou pequeninas 18 hrs...

agora vou durmi, não porque esta na hora, nem porque eu to com sono, é por que o sol ta nascendo e isso me incomoda...

end----for now

E finalmente... O Natal passou. Dane-se/ Qual a origem do medo?Temos que procurar até achar!

Pois bem, pois bem... Como já não bastasse falar, temos aqui a enfadonha comemoração chamada natal.... Embora eu realmente não sei o que enfadonha significa, eu apenas ouvi isso por aí e resolvi testar. Mas quem não sabe de onde veio esse jagunço de palavra - aliás, o que é jagunço?... - não estou nem aí pra descobrir, mas vou procurar mesmo assim (googlando,  claro).

Algum troço que tem a ver com aborrecimento. Faz muito sentido.
                                                                                                                   ↓
Mas antes de partimos pra conversa que estamos cansados de ouvir/ver/ler/ e etc, vamos ter outro assunto, o terrível português.

Caso procure, poderá achar cerca de dois erros de estruturação nas frases acima, e três contando com a anterior.

Etc significa 'e os restantes' ou 'e coisas mais' (sim, Wikipédia. Acabei perdendo meu dicionário que citava isso com uma explicação desnecessária de 10 linhas.), e lá em cima temos um caso de ambiguidade (pelo menos eu acho que o nome é esse... Quem se importa?) com 'e etc', e por aí vai.


Isso enche o saco. Não tem necessidade de complicar uma língua a níveis extremos, mas tem país que faz pior e nos contentarmos e agradecermos ao destino por não nascermos lá não adiante em nada por que se estivesse morando lá e aprendesse a língua local desde pequeno não estaria reclamando ou algo do tipo, e em suma, não estaria nem aí.

E realmente esse conjunto de regras intrincadas não faz tanta diferença na pratica, observe o texto todo corrigido:
Pois bem, pois bem... Como já não bastasse falar, temos aqui a enfadonha comemoração chamada natal... Embora eu realmente não saiba o que enfadonha significa, eu apenas ouvi isso por aí e resolvi testar. Mas quem não sabe de onde veio esse jagunço de palavra - aliás, o que é jagunço?... - não estou nem aí pra descobrir, mas vou procurar mesmo assim (googlando, claro).

Algum troço que tem a ver com aborrecimento. Faz muito sentido.

Mas antes de partimos pra conversa que estamos cansados de ouvir/ver/lerem/ e etc., vamos ter outro assunto, o terrível português.

Caso procure, poderá achar cerca de dois erros de estruturação nas frases acima, e três contando com a anterior.

Etc. significa 'e os restantes' ou 'e coisas mais' (sim, Wikipédia. Acabei perdendo meu dicionário que citava isso com uma explicação desnecessária de 10 linhas.), e lá em cima temos um caso de ambiguidade (pelo menos eu acho que o nome é esse... Quem se importa?) com 'e etc.', e por aí vai.


Isso enche o saco. Não tem necessidade de complicar uma língua a níveis extremos, mas tem país que faz pior e nos contentarmos e agradecermos ao destino por não nascermos lá não adiante em nada por que se estivesse morando lá e aprendesse a língua local desde pequeno não estaria reclamando ou algo do tipo, e em suma, não estaria nem aí.

Tudo bem. Foi um texto pequeno e os erros não farão faltas, mas o ponto é esse.

Um exemplo, nada é levado à sério quando adolescentes querem o poder da opinião (na maioria dos casos, ou pelo menos é visto assim), apenas porque a maioria desses adolescentes também não está levando isso a sério.

Todo esse conceito de maioria/minoria, como qualquer outro conceito, gera discussões, e temos a resposta que são os eixos xyz. Tudo tem ponto de vista. Claramente estarei errado ao criticar o português, por um exemplo demostrado agora. Não parece que estou falando de uma pessoa na frase anterior? Muito bem, vamos lá... Claramente estarei errado ao criticar a língua portuguesa, [...]. Exatamente porque não sou as pessoas que sabem o motivo da nossa língua ser (ao ver de muitos) tão intricada, por que somos duas existências diferentes e o universo não vai me deixar mudar isso.

Com base em toda observação da vida humana, a insignificância do manual de instruções e a chegada de mais um ano, temos uma linha de chegada: todo mundo tem um motivo.

Você pode discordar disso e tentar argumentar que o que eu falo é errado, por quê? Porque você tem um motivo, e não posso entendê-lo perfeitamente para podermos entramos num completo acordo, por que eu não sou você. Engraçada a vida, não?

E com isso está completa a abertura da volta de atividade no blog para Francismar. Por quê?

Não preciso dizer o motivo. Há!

(Apenas uma nota, o fato que você compreender as pessoas e pensar "Ele/ela teve um bom motivo" sempre que elas fizerem uma besteira não justifica que você as perdoe, já que a igreja na sua era de ouro disse que deus disponibilizou o livre arbítrio - que não condiz com o significado da palavra -, e a ideia perdura até hoje, então, é livre de encher essa pessoas de porrada ou qualquer coisa que desejar)


E aqui estamos! O natal!
(Eita que o post vai ser maior que a fila do SUS...)

Bem, já é clichê dizer que seu tio deve estar aí com suas piadas 'ótimas', que você ganhou roupa de presente de novo, que a felicidade de todos ali é provavelmente em 80% dos casos falsa, e por aí vai. Talvez até se torne estereótipo ou coisa do tipo e os falsos moralistas e os argumentadores mudam de lado e a hipocrisia (e também o antônimo dela que esqueci agora o nome) rola solta. Como não é novidade falar disso tudo, e o mercado pede inovação, vamos trabalhar.

Como poucos (ou muitos, ninguém teve a determinação para perguntar por aí) sabem, há 70% de chance de Jesus não ter nascido em dezembro. E estou sendo bonzinho, já que provavelmente existem provas sobre ele não ter como nascer em dezembro, e que a origem da comemoração é outra, e também deve haver provas dizendo o contrário, e estou curioso para encontrar uma dessas que seja forte e concreta (a força de impacto de um corpo caindo a 100 metros de uma piscina ou talvez até um pouco menos), porque não achei uma até agora ou pelo menos ninguém conseguiu me convencer. O fato de não conseguirem me convencer já acaba sendo opinião minha, mas tudo bem, deus deu livre arbítrio né?

Talvez a solução mais plausível (até agora) é tratar todas aquelas comemorações como sempre foram, ou seja, simbólicas, com fim de nos ensinar algo. Na pratica nada pode dar certo. A taxa de roubos durante as comemorações aumenta em um nível grande, assim como golpes, acidentes, Et cetera. Vemos aqui um caso onde a estupidez humana reina outra vez, porém era pra toda essa simbologia ter um objetivo? Reunir família, ter felicidade em tempos turbulentos? É isso ou morrer infeliz não? Como citado, o livre arbítrio não funciona na pratica (pelo menos do jeito que queremos), e é tudo culpa dos humanos e o problema resolve. Não, não resolve, tem a parada de deus ainda. Foi em algum momento parecido em algum ponto da história algum humano aleatório deu um nome pra tudo isso, que é vida. Simples e prático. Tenham um natal sem mortes.
Como a palavra enfadonha previa, foi um aborrecimento pra mim e pra você que está lendo ter que pensar e ler tantos termos contraditórios que não mudarão nada em sua vida. A vida é daora. Embora pontualidade não seja o forte dela.
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Ei, e a segunda parte do título?

..........................

Droga! Vamos lá...

(a partir de agora minha voz interior ficará em ciano escuro)

Ei, não vai escrever não? Tá aí faz meia hora.

Mas esse pixel no canto da tela é tão interessante...

Pronto! Achei a origem do medo!

Já respondi.

Todos tem um motivo.

É tipo aquela alucinação coletiva que fazem descendentes de primatas acreditarem que pedaços de papel coloridos têm algum valor. Tem um motivo forte por trás. Mas ninguém vai saber, por que ninguém é todo mundo, por mais que se prove o contrário.

E não, não é feio rir do medo alheio no consenso geral, pelo menos não nesse caso, já que o resultado esperado com a revelação desses medos seja surpresa e risos. Ao menos pra mim.

Pra terminar, vírgulas pra vocês,, 

Espero que boa parte do que eu disse tenha algum sentido, embora ele não seja obrigatoriamente um vetor, mesmo que ele tenha uma direção de leitura e uma força de atração literária. Sim, isso foi uma piada nerd.

Beico pra vocês.



Acredite ou não, a vida é bela.

Uma bela trapaceira.

WE'RE BACK!

Ola crianças, crianços, meninos, meninos fêmeas, meninas, pessoas, lobisomens, vampiros, klingons, nav'iss,  ouriços, encanadores, princesas, magos, guerreiros, paladinos, gears, mechas, nephilins, argonianos, nórdicos, elfos, samurais, assassinos, S.W.A.T.s, sayajins, namekuzeijins, mas orcs não, detesto orcs...
como vocês podem ter percebido, es-ta-mos DE VOLTA!!!!
é isso ai, ferias, muito tempo, talvez, e vamos voltar a fazer nossas historias... nop... vamos restartar todas elas! e vamos criar algo novo, eu vou postar uma das minhas historias aqui só pra não passar batido esse post =] 

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Fértil
Prologo

O que você vê quando olha para cima?
O céu talvez, de repente estrelas, ou nuvens, talvez o sol, a cor, o azul incontestável de um vasto cobertor, aquele azul com manchas brancas e o brilho de todos os seus astros... Eu, eu somente vejo um teto sobre a minha cabeça...
Como fugir disso? Escapar dessa prisão, da mesma prisão que eu sou forçado a chamar de lar?
Não tem como... Estou preso ao concreto, ao reboco, a argila dessas paredes, preso nesse conforto falso... Preso em um lugar em que somente me resta, como forma de escapar, tentar imaginar, e sonhar, fechar os olhos e esconder todo esse mundo de mim...
Às vezes funciona... Só às vezes...
---+---
- Vamos! Todos vocês! Temos que sair daqui agora! - ele falou enquanto guiava-nos todos para fora daquele lugar.
O fogo já estava quase engolindo todo o lugar, respirar estava difícil, enxergar também, mas isso não o parava, ele estava determinado a salvar a todos nós, nos levando, nos guiando cômodo por cômodo, em direção à saída... Certo?
Não... Estávamos sendo arrastados, lentamente em direção à morte, sendo levados um-a-um mais para dentro das chamas, cada vez mais forte e ofuscante, nos prendendo, nos matando, mas nenhum de nós percebia, nenhum de nós entrava em desespero, - por quê? - eu me perguntava, mas eu não tinha respostas, ele continuou, continuou nos enganando, nos matando ate que chegou, chegara a minha vez, eu seria morto ali e eu sabia, mas não me abalava, não me assustava, ele iria me colocar naquele quarto, IRIA, ele tentou, eu não deixei, eu o coloquei em meu lugar, mas nada iria impedir a minha morte, o lugar era grande, estava quente, a luz era ofuscante, o calor desesperador, mas tinha acabado... –no que eu errei?– eu me perguntava enquanto colocava as mãos no rosto, pra esconder minha expressão de desespero, de quem? De mim mesmo, quando aquela voz baixa e irritante sussurrou nos meus ouvidos:
- você abriu os olhos...
Eu retirei as mãos do rosto... Eu estava de volta, de volta entre aquelas paredes, olhando para cima, para o teto, no meu quarto... Na minha cela...

domingo, 29 de setembro de 2013

Cedendo a blogosfera #1: medos

Bem, por motivos de tedio, e por eu não estar em casa ( no caso to postando pelo cel :/ ) eu resouvi fazer esse post, que provavelmente vai virar uma serie... Ok, mas vamos ao importante, medos, eu poderia falar que eu nao tenho nenhum, mas eu estaria mentindo, pois eu tenho muitos, e uns bem... Peculiares...

possas de água: (WHAT?!) é bem isso que ta escrito >.<, tem gente que tem medo do mar, outros de rios, de água em si, eu tenho aversão a pequenas quantidades de água localizadas no solo... Não sei de onde, quando, ou porque diabos eu tenho isso, mas eu tenho, é meio complicado conviver com isso, principalmente por ter amigos que ficam me chatiando quando chove... Tem raras ocasiões que eu saio na chuva, mas é so em momentos em que alguém como minha irmã, ou familiar, ou bichinho meu estão em uma situação critica, que são muito raras...

Mesas de vidro: Ò.ó(DUBLE WHAT?!) Acho que esse é estranho... Eu não consigo olhar, ou chegar perto de mesas de vidro... Esse eu sei de onde veio, mas não gosto muito de falar disso, talvez em outro post ou outro blog...

Medo de palco ( em especifico, grandes multidões ) : bem esse é bem comum, conheço muita gente que também tem isso, então se torna mais fácil de lidar... Não consigo ficar no meio de muita gente, não importa onde, seja em uma apresentação ou ate mesmo em um shopping, eu fico extremamente desconfortável...
Bem eu vou parar aqui, ta sem imagens e meio curto, mas quando eu chegar em casa eu corrijo os erros, e assim que eu aprender a usar o blogger do cel, eu adiciono algumas coisas, addio!
End--

Francismar: Oh, faz sentido. Sim, me dá uma tremenda vontade de pisar em poças de água com Nelson por perto. Não resisto. Pra não encher linguiça criando outro post, vou falar meus medos aqui.

Medo de matar insetos: Acho que o post anterior explica bem o porquê. Tenho pesadelos com aquilo. Se não penso assim, eu imagino: 'Ele deve ter uma família, sonhos, e esperanças que conseguirá comida para sua colônia... Não consigo matá-lo.' Não tenho medo de aranhas. Aliás, elas comem baratas, eu acho.

Medo de ser atropelado: Tenho paranoia com isso o tempo inteiro quando atravesso uma rua, e só quando o carro está a uns 10 metros de distância eu atravesso. Se tiver alguém atravessando ao mesmo tempo eu vou junto, mas sozinho é assim mesmo. Aliás, nem junto eu costumo ir. Tenho medo que isso aconteça:


Medo de que a carne no mundo acabe: Descrição desnecessária.

Medo de... não sei o nome, mas é um postezinho de madeira onde você pendura as roupas: Temo que ele se transforme em um monstro e roube meus doces.

Medo da gravidade agindo sobre vidro: Não sei quando criei medo disso.

Medo de choque elétrico: Tenho medo. Muito medo. Até pra colocar um fio em uma bateria pra testar um projeto de ciências eu temo levar choque (pilha AAA ainda por cima...).

Medo de explosões solares: Isso não acontece todo dia, claro, mas eu tive um pesadelo com isso uma vez, e tenho até hoje. Foi bem realista, grandão e tudo... Burrr...

Tenho outros medos, mas fica por aqui mesmo. Nelson, tem um medo que faltou aí. Medo de placas de isopor com rostos. Bons pesadelos cara. Aliás, vou ilustrar essa parada.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ah, bem...

Esse tipo de post será aqueles que você faz apenas por fazer... Não sei o que coloco aqui.

Ah, já sei!

Tenham medo das abelhas. Principalmente dos descascadores de pepinos...


Pensando bem, como não tem nada pra fazer aqui, escreverei uma musica!
Não sei como faz isso. Google!

Ahá! Achei! Pera...

..............
Nunca vi letra tão perfeita...
Sublime. Chega de internet por hoje.
Ah, e HUB precisa de um nome maneiro vai sair (eu espero) nessa semana. Não prometo nada. Uma pista: coelhos.

Fato Nº 2 das uvas: Em caxias do Sul tem Festival das Uvas. É muito louco.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Titulo? Que titulo?

Eba! A semana de provas foi derrotada por mim (o placar final dessa unidade foi 9x1 pra mim! Pera, eu tinha dez ou 12 matérias? Hum... Ok, não lembro, então fica [numero de matérias - 1]x1 pra mim!), e agora é hora de viajar pelas internet aí e...

Vish.

Ele diz que vai postar em uma semana ou duas e tem vinte dias que...

Nelson: Não diga nada, você não postou também.

Mas os outros também não.

Nelson: Revisor de ortografia posta por acaso?

Tá, Manco não, mas o Eduardo...

Nelson: Aliás, eu disse que talvez não tenha.

Ok, de qualquer forma, agora que eu saí dessa época infernal do ano (que vai de julho a outubro, onde eu fico sem tempo pra nada, por algumas semanas de provas seguidas por trabalhos escritos de 30 páginas e apresentação de trabalhos... e meu aniversário. Não, não faço nada nele. Eu fico mofando na cama, dormindo.) O grandioso Francismar está de volta!

Para celebrar, um vídeo bônus e um postzinho de madruga no meu horário habitual. Não, jamais acreditem noque eu digo. Minha vida é feita de imprevistos. Mas o vídeo sai agora sim.

Aliás, por que não um site? Esse aqui. Tem umas instruções em cima. Se não sabe ler inglês, só lamento. Perdi 38 minutos da minha vida nesse site.

Mas aqui uns dois vídeos.

Tá. Chega. Vamos pra algo que realmente faz sentido (YUNO Japão!)

Pera, só mais um. Eu juro que é o ultimo.
Ok, chega, já compreendemos a estranheza dos asiáticos (embora eu não veja nada de anormal nisso aí).

Tem alguém lendo? Pensei que a humanidade estivesse ocupada jogando GTAV. Pensando bem...

Preciso baixar (pirata feelings) o GTA IV só pra fazer isso...


Chega! Isso não é um site de vídeos!

.................

Só mais u-- *barulho de um ataque via neural pelo meu senso comum (se é que ele existe)*.

Fato Nº 1 sobre Uvas: Cabemet Sauvignon é a uva mais popular do mundo. Boa noite e tenha bons sonhos. E para descascadores de pepinos: tenham bons pesadelos...

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

o que aconteceu?

  bem vamos a explicações:
primeiro: não aconteceu nada, na verdade oque aconteceu foi a escola, com trabalhos, provas, e falta de tempo e ideias, blablabla, já deve ter dado para entender.

não vamos descontinuar o blog, obviamente, só estamos dando um tempo, talvez tenha posts essa semana ou semana que vem, talvez não tenha, mas eu tive uma ideia de fanfic de Alice wonderland que vai ficar legal assim que eu começar a escrever...

entre outras coisas, letras de sangue, HUB, dark magikka, crazy time, Destiny hunters, e todas as historias que começamos serão continuadas (não nessa ordem) assim que o tempo voltar para nossas mãos.

ok esse foram os avisos, ate amanhã, com meu fanfic de Alice, e os ultimas palavras de letras da parte um, cuidado com os biscoitos eles são do mau, tenham uma boa noite/dia/tarde e ate a próxima, addio!

end--

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Capitulo 1 atualizado, e 2 de HUB (vesh, preciso de um nome melhor)

Aqui está ele. Cabei. Não fiz antes por que estou ocupado. Pra falar a verdade, por que o prologo tá aqui também? Eu não mudei nada. Ah, tô com preguiça de remover.





Prólogo: Recordando | Chocolate





Coincidências ocorrem em todo universo, inclusive fora dele – caso alguém tenha explorado além da infinidade do universo, descobriria que não é bem assim –, mas o mais incrível de observar nesse pedaço de infinito seria o rumo dos acontecimentos formados a partir de algo idiota. Da mesma forma que tudo está ligado, tudo está separadamente alterado por si mesmo, o que não faz sentido, mas o conceito é esse mesmo. Mas apenas ver as coisas acontecendo não tem muita graça, então creio que seja mais divertido e interessante ver as coisas acontecendo em função de uma coisa que você fez. É algo espontaneamente glorioso de se ver. Tudo acontece, se liga, se desliga, se conhece, desacontece, faz acontecer, e outras coisas idiotas e legais que esqueci, e tudo por causa de algo pequeno que você fez! Incrível olhar tudo isso. Mas depois de alguns anos universais de espera, hora de ver o fruto de meu trabalho, apenas ver o que ocorreu e outras coisas. A espera foi longa, e necessariamente eu não precisava esperar, mas apenas para criar expectativa, algo que não sentia desde que fiquei assim. Não dá para definir a forma, estado, ou sequer compreender o que conheço como “eu”. Há muito perdi minha noção de tempo, vejo tudo de forma diferente.
Acho que isso é inefável.
Eu sei o que significa, mas não quero lembrar agora. Não quero estragar o momento.
Hora de voltar. Voltar para ver tudo. Tudo que aconteceu (e não aconteceu, etc., etc.)
Ah! O passado do universo, a época em que tudo não parecia ter sentido algum, o que era bom e provocava insegurança... Creio eu que vivi nessa época, ou teria sido antes? Hum... Não tenho que levar em conta só o tempo, mas acho que foi antes. Que comecei isso. Criei aquilo para satisfazer meu desejo de observar. Apenas ver e sentir. Monitorar, observar, e aproveitar o momento. Criei esse habito para satisfazer meu tédio decorrente do que aconteceu comigo. Para um ser que não precisa se submeter às leis chatas da física de todos os universos, o ato de viver se torna tedioso. Pelo menos foi isso que as entidades que são consideradas deuses pelos seres com alma (e sem alma se tiverem muita fé) me disseram. “O universo, tudo o que você compreende como existência, acaba ficando pequeno”. Eu me divirto observando eventos. É interessante. O que eu fiz no tal planeta dos... hã... Humanos, eu acho, foi bem interessante. Uma coisa tão pequena que pôs em jogo toda a existência de um universo e a felicidade de 365 sistemas de certa galáxia dessa realidade. O que fiz o tempo (que não tem muito significado para mim) inteiro foi observar. Nunca perde a graça – se é que tem uma coisa dessas aí. Olhar tudo o que aconteceu com o universo graças a minha interferência. Acho que havia uma coincidência escondida nos meus pensamentos anteriores, mas não quero atrapalhar o momento. Apenas observar.
Muito bem, tudo começou... Com uma lata de refrigerante?
É, acho que foi isso mesmo.
O sabor em questão não era muito importante, já que a dica É Usado Frequentemente Em Vinhos seria uma dica bem obvia, mas diremos assim mesmo. É uva. A forma de como isso começou foi estupidamente inocente, já que supostamente um refrigerante de uva não deve fazer muita coisa em relação ao universo. Devia. Se conhecermos o universo bem (ou não), podemos afirmar que: qualquer coisa pode desencadear qualquer coisa; e nenhuma coisa pode desencadear nada.
Mas o que esse refrigerante fez? Foi bem simples, ele teve seu preço aumentado. Algo relativamente comum, já que o planeta e realidade de onde esse refrigerante estava tinha humanos. Naquela realidade, os humanos eram impossíveis de serem descritos por qualquer outra raça na galáxia que não tenha avançado na física o suficiente para viajar entre realidades – claro que contava também se eles tinham vontade e/ou curiosidade suficiente para descrever os humanos. Mas eles em si descreviam o universo onde eles estavam. O universo onde eles estavam (podemos usar quando eles estavam, por que eles estavam, mas não há regra gramatical que me impeça de apenas falar onde) tinha regras bem estupidas e restritas, sem falar do fato de que o universo em questão é feito de equilíbrio – coisa inútil para um universo como aquele – e ao mesmo tempo, de inconstância. Humanos buscam o equilíbrio (que para eles é sinônimo de inalcançável), porem são inconstantes, principalmente sobre o que fazer da vida. Completamente indecisos, mas equilibrados. Algo assim.
De qualquer forma, o preço dessa marca de refrigerante de uva subiu, o que eu meramente fiz, e deixei o resto  acontecer, e agora estou vendo o resultado. Os motivos não são muitos precisos já que eu simplesmente determinei que o preço subisse sem especificar as causas disso. Mas isso alterou em muita coisa. Começou 67,52 segundos após o preço subir.
Graças à subida do preço, uma criança ficou irritada aos seus pais dizerem que não iam comprar por que não valia a pena. Isso foi no aeroporto. E era um domingo. A família estava abandonando aquele país gelado da América do norte, e foi tirar umas férias no caribe. Como a criança ficou emburrada durante o voo, os pais lhe deram uma bronca quando chegaram ao destino. Graças a isso, acabaram chegando 2,25 minutos atrasados, o que causou algo interessante: coincidentemente uma anomalia espaço-temporal estava dando um passeio por ali, e a probabilidade de alguém a encontrar é a mesma de você encaixar a ponta de um cabo USB no computador sem olhar e sem errar no mínimo 2 vezes – não que seja difícil acertar de primeira, na verdade, a chance é de 50%, porem as pessoas tem em suas mentes de que isso é quase impossível – e acabam colidindo com ela, o que causou perturbações na mesma,  alguns traumas com espirais, e uma obsessão por queijo.
Pelo menos eu acho interessante.
Mas o resultado disso foi que essa anomalia criou outra realidade.
Essa realidade era no mínimo, diferente da realidade onde o preço do refrigerante de uva subiu – por enquanto, chamaremos a realidade do refrigerante de “L1H” e a outra de “L6H”, e creio que o motivo de eu chama-las assim se revelará em breve. Os humanos de lá eram, quase, mas nem tanto, iguais aos humanos da realidade L1H. Os detalhes virão depois, tenho certeza. E tinha uma coisa por traz do motivo da anomalia estar vagando pela L1H, envolvendo algo com a palavra centro. Mas certamente chegaremos lá com o tempo.
Essa realidade foi criada a partir de mesclas de várias outras quase aleatórias. E vai causar muitos problemas em breve.
Foi assim que tudo, ou melhor, é assim que tudo vai começar.
Especificamente, o surgimento repentino dessa realidade influenciou em um sonho. O sonho era bem estranho e chato. O sonho tem dono. É um rapaz que vai desejar nunca as segundas terem existido (e logo depois, as uvas também. Claro, o aumento do preço era culpado de iniciar tudo isso, e outra coisa também).
 E Então...

– Não, pera, pare ai mesmo.
– O que é? Não gostou da história? Sabe, eu tento fazer ela ficar mais explicativa ou...
– Não é isso, você tinha falado que tinha algo interessante para nos contar, que viu algo incrível.
– Isso mesmo – fala o cara a minha direita.
– É que você tinha dito... – prossegue o cara a minha frente.
– Hã?
– ...Que era uma história verídica – logo após a pausa, percebo o que acontece na mente deles.
– É sim, estou contando agora pra vocês o que eu vi.
– Não sabia que vocês era deus.
– Ah, isso...
– Se você realmente presenciou tudo isso, pelo menos fale a verdade.
– Bem, eu... Não, não sou deus, eu apenas... Tinha uma calculadora bem grande, uma espaçonave capaz de viajar entre o tecido quadridimensional dos eixos de probabilidade, e calculei a probabilidade do que poderia acontecer caso eu mexesse nas contas bancarias de uma empresa de refrigerante, e descobri que em uma dimensão um monte de coisa aconteceria caso eu fizesse isso, logo, eu fui para lá e fiz o preço do refrigerante de uva aumentar, e foi assim que tudo aconteceu. Estou contando a vocês o que supostamente vai acontecer em algumas horas.
– Oh, o computador calculou?
Eles olhavam abismados.
– Tu-tudo...?
– Toda a cadeia de eventos de varias múltiplas realidades causadas por um evento insignificante e singular? – perguntava outro.
– Exato, e agora contarei tudo a vocês. Tem bastante coisa. Adoro este universo.
A roda de amigos (que agora estavam no estabelecimento de chocólatras anônimos, um clube no qual eu participo frequentemente) se agita. Tínhamos reunido todos, e agora eu contaria uma historia magnifica, enquanto comíamos barras de chocolate roubadas da Terra da dimensão L34H. Pra falar a verdade, eu não vou contar a eles. O computador irá mostra-los.
– Podemos começar? – pergunta um.
– Claro. Vamos ver o que vai acontecer, de maneira bem legal. Eu acho.
Aproximo-me do computador. Antes de dar Play no vídeo emulado pelo poderoso computador que desenvolvi por anos, parei para pensar durante alguns segundos. Penso, e o resumo seria “Não. Melhor não. Claro que não preciso fazer isso”.
Dei o Play no vídeo emulado pelo computador.
Volto a sentar junto com os colegas chocólatras.

Penso no que eu havia pensado antes.
Eu tinha pensado que talvez minha interferência nessa dimensão cause muitos problemas. E talvez pensasse que seria melhor voltar no tempo e espaço para dar uma bronca comigo mesmo e cancelar isso tudo. Não. Melhor não. Claro que não preciso fazer isso. Não preciso me preocupar. Não vai acontecer nada aqui. Nesse momento fiquei de saco cheio de tanto pensar na palavra não. Eu tinha viajado muito pelo espaço. Depois avancei pelo tempo. Logo após isso, o tempo-espaço. Aí as coisas perderam o sentido, embora sempre fosse assim, já que tudo perdia o significado cada vez que eu avançava por um novo plano de eixo da realidade. Mas agora eu estava ali, reunido com todo mundo dos velhos tempos. Naquela época gloriosa, quando o espaço ainda era grande, o tempo muito extenso, e a vida muito... Bem, acho que o “inefável” age agora. Mas o que a vida tinha de especial, era sua incapacidade de ter significado. Era algo magico. Agora estamos aqui. As coisas são pequenas, e a vida muito grande.
Aliás, não posso voltar no tempo para dar uma bronca em mim mesmo. Da ultima vez que fiz isso (ou tentei fazer), acabamos (eu e ele, que também é eu) brigando, e depois ficamos bêbados e não resolvemos nada.

Vamos assistir e ver o que acontece.

Mas logo eu levanto e coloco no avanço rápido para chegar à parte onde eu estava contando para eles. O som surge. E a imagem... Bem, não foi possível definir se ela veio antes, depois o ao mesmo tempo do som, mas tenho certeza que a mesma estava bem segura do sincronismo entre ela e o som.

Especificamente, o surgimento repentino dessa realidade influenciou em um sonho. O sonho era bem estranho e chato. O sonho tem dono. É um rapaz que vai desejar nunca as segundas terem existido (e logo depois, as uvas também).”
“E Então...

domingo, 11 de agosto de 2013

é neh... de volta ao trabalho. (letras de sangue)


 opa ( ͡° ͜ʖ ͡°), como vai galerinha? eu vou bem obrigado! de volta ao trabalho aqui, desculpem-me por minha demora, mas eu estava passando por uns probleminhas pessoais, agora esta parcialmente normal, ainda to meio.... ah ja deve ter dado pra entender, mas como meio de me redimir amanhã eu vou lançar as primeiras 30 pag do letras de sangue em PDF, pra facilitar o povo de ler, e aqui vai os cap 6 e 7 do lentras:



Palavra seis: duvida

Eu havia voltado varias vezes para aquele lugar, em busca de alguma resposta, mas eu não encontrava nada alem de muito sangue espalhado no chão, desde aquele dia o Jason não falou nada, a Alexie, ela não mudou, continua curiosa como sempre, ainda me pergunto pelo que ela passou...
Não sei o que dizer, só sei que estou muito confuso, as palavras continuavam a ecoar em minha mente, minha duvida não se apagava, e eu tinha visto algo que não era tão anormal, que não era fora do comum, mas eu só tinha visto em uma pessoa ate hoje, – irrelevante, é impossível, isso com certeza absoluta é impossível –  eu repetia e repetia, mas não, eu estava errado.
Sejamos realistas, tudo que eu passei desde o incidente do “atropelado” deveria ser classificado como impossível, mas aconteceu, eu não sou comum, nenhum de nós é, mas isso agora não tinha importância, era isso ou esperar pacientemente pela morte iminente, mesmo com tudo isso ainda passeava pela minha cabeça algo – como ninguém, em toda essa cidade avia notado o massacre do prédio preto? – essa cidade não era normal, assim como nós todos.
Dor de cabeça, era isso que eu sentia, já estávamos a tempo demais nesse lugar, mas mesmo assim, nada, eu não tinha nada, só um monte de duvidas, eu não iria perder a esperança, já devia ter perdido, mas não perdi, talvez nos  seres humanos, nisso tudo que me cerca, ocorria morte atrás de morte, o tempo todo, em todo lugar de todas as maneiras imagináveis e inimagináveis, – então é isso? É aqui que todos nós vivemos? – é, sim nós vivemos nesse lugar, todos nós.
– vamos fazer o que agora? – eu perguntei a meus “companheiros”
– ... – ficou calada a Alexie
– eu... não sei... só não sei... – respondeu o Jason, que já parecia outra pessoa, sem entusiasmo, somente uma feição triste em meio às olheiras que aviam se formado em seus olhos.
– então vamos embora daqui, não temos mais o que fazer, temos? – perguntei
– não podemos ir... – disse ele enquanto apertava os olhos.
– porque não?
–não podemos, só não podemos entende?! – respondeu ele mais alto, quase gritando
– estamos presos aqui por acaso?!
– SIM, ESTAMOS, NÓS NÃO PODEMOS DEIXAR ESSE LUGAR ATÉ QUE!... – ele grita enquanto se levanta.
– ATÉ QUE O QUE?! – grito eu também.
– ate que você a encontre... Só podemos ir quando você achar ela... – ele fala abaixando o tom da voz enquanto se senta.
– ela quem? Eu não sei quem é, você ainda não entendeu isso? – falei quase com lagrimas nos olhos.
– sua mãe... –responde ele em tom baixo.
– mas ela esta morta...
– não – levanta a Alexie – não esta...
– ...
A discussão havia por ter acabado ali, mas ainda restavam duvidas, duvidas... sempre elas, em tudo que eu faço, as duvidas estão sempre me acompanhando, é uma maldição, ou só mais uma das muitas peças que o destino gosta de pregar.
Eu ainda estava confuso quanto à situação, mas pelo menos eu tinha uma resposta, e ela segui meu maior medo – então ela era minha mãe... – sim, segundo eles era ela, segundo as palavras ela era também, só me restava achá–la.
Achá–la, eu tinha que procurá–la – mas por onde procurar? – eu me perguntava, era uma cidade muito grande, tinha muita gente, e poucas pistas...
– luzes – falou a Alexie – esse lugar realmente tem muitas delas...
Eu não conseguia entender o que ela tinha com luzes... Então ele falou:
– ela é cega, mas enxerga
– errrrr, e o que isso deveria significar?
– ela vê luzes, ela sente as pessoas, objetos... Ela enxerga pelo corpo, ela vê as almas, as esperanças, e os desejos das pessoas... – explicou
– será que?...
– será que, o que?
– não, não posso fazer isso... – falei enquanto eu abaixava a cabeça.
– fazer o que? – perguntou a Alexie enquanto se levantava – oh, entendi... Se é isso que quer... eu farei
Então ela foi ate a janela, estendeu o braço ate o vidro, colocou a mão levemente nele, e fechou os olhos, tudo começou a ficar escuro, desde o céu ate mesmo as lâmpadas do quarto, e eu as via, em toda parte junto com minhas próprias paranóias, as luzes, todas brancas, eu conseguia sentir as esperanças, os medos, os desejos, e as ambições de todos eles. Mas tinha uma estranha, uma luz que combinava com as letras amarelas, era ela, mas algo, além disso, era estranho, eles tinham luzes diferentes, assim como eu.
– chega... – falei – já sei onde está...
– então vamos, estamos sem tempo a perder! – disseram eles juntos.
Nós fomos, eu tinha visto a luz na região oeste da cidade, era uma zona exclusivamente industrial, haviam poucas pessoas, então era mais fácil procurar pela palavra amarela, bem, não tão fácil, parecia que ela não existia, a quantidade de fabricas, os prédios, a fumaça, como eu detestava esse cenário onde ate o céu era cinza, mas era necessário, e continuamos a procurar, mas ela se escondia bem, estava escondida a quinze anos, eu não esperava menos, mas continuamos a procurar, juntos, prédio por prédio, rua por rua, mas não achávamos nenhuma pista.
– tem certeza que a viu aqui? – pergunta o Jason em meio a fadiga causada pela fumaça.
– sim – respondo.
– ...
O dia foi passamos e nos cogitamos a idéia de ela já ter saído dali, era uma possibilidade, mas nesse momento algo me veio a cabeça:
– Jason, melhor Sr. Calmmind, como você fez?
– porque a formalidade? E como eu fiz o que? – respondeu com outras duas perguntas.
– como a achou na primeira vez? Como sabia que ela estaria naquela área, daquele prédio, naquele exato momento?
– ... – ficou calado.
Ele não respondeu imediatamente, parou, olhou em volta, pegou um barril de madeira que estava na entrada de um dos becos, sentou, suspirou, olhou para mim, a Alexie falou:
– vai contar? Tem certesa que isso é uma boa idéia? Você acima de todos sabe do que ele é capas, esta certo disso?
– sim... eu sei... mas isso não é importante agora... – respondeu ele de cabeça baixa – você gosta das duvidas não é amigo? – falou ele sarcasticamente.
–oh... sim, elas fazem parte da vida de todos, inevitavelmente todos temos duvidas...– falei sem notar o sarcasmo que ele usava
– nós, como você já deve ter percebido não somos normais, mas nem sempre as coisas foram assim, você lembra–se de algo de quando tinha cinco anos? Ou antes disso?
– agora que você falou, não, nada, mas isso não é importante não é mesmo? É normal...
– não você não se lembra de nada, pois ate esse tempo você, não necessariamente, “existia”... nenhum de nós existia.
– huh? – eu não entendia, – como assim? – eu me perguntava.
Continuamos, nós conversamos, ele me explicando, apagando uma por uma muitas de minhas duvidas, eu descobri u porque de muitas coisas, mas não era o suficiente, minha mente sempre arranjava mais duvidas, sempre encontrava meios de me atormentar com mais e mais duvidas, dividas, que dessa vez não iam se encontrar com suas respostas...




Palavra sete: tempo

Antes:
Isso, é meu passado, quando eu não entendia tudo a minha volta, nem aquilo que estava dentro de minha cabeça, somente as via, as lia e as ignorava, as palavras, somente era uma criança, que não se lembrava de nada, somente lembrava–me de um rosto, um conjunto de palavras: “Catherina R. Coldsoul” ou somente mãe...
Não sei muito dela, meu pai nunca me falou muito dela, mas isso não era nada, ela morreu quando eu tinha completado cinco anos de idade, eu era muito novo pra entender o que se passava, ou era muito novo pra ouvir a realidade, mas eu tinha companhia, elas que nunca me largaram, ou eu que nunca as larguei, as palavras, que me ajudavam em tudo, das coisas mais fúteis ate as mais complexas.
Eu tinha sete anos quando me mudei para o Canada, uma escola nova, um novo idioma, se bem que meu pai só falava em inglês comigo o que facilitou a minha vida, e as palavras me davam as traduções... Era útil, muito útil.
Fui uma criança tímida, na verdade somente tive dois amigos em toda minha vida, depois temos o vermelho, e é coisas, mas no passado eu não precisava entender nada, sempre tinha tudo na minha frente, ou atrás de mim, o tempo todo, todas as respostas...
Escola, escola... Acho que já falei dela não é mesmo? Algo com “tortura e futuro”, mas deixando isso de lado, eu somente tive dois amigos toda a minha vida, Milianna Loonely e Eric, só Eric, nunca me dei ao trabalho de gravar o nome dele, eles eram meus únicos amigos, as únicas pessoas, alem de meu pai em que eu compartilhava um mínimo de apresso, e era retribuído, algumas vezes não da maneira que eu esperava, mas eu era, e isso era suficiente.
 Eu os conheci quando completei treze anos, não, na verdade já os conhecia há bastante tempo, mas a amizade só começou com treze anos mesmo, foi em um zoológico:
– ei! – gritou uma garota que não era estranha, mas era estranha ao mesmo tempo.
– ah, eu? – perguntei.
– sim, você! Eu te conheço da escola não é? – perguntou ela enquanto andava em minha direção.
– uh, eu? Acho que sim – respondi.
– Alfred, Alec...
– Albert, sou Albert – ajudei–a
– sim Albert, você sabe onde fica a área dos leões? – perguntou ela.
Eu não sabia, EU não sabia, mas pra variar elas tinham a perfeita noção de toda a área da cidade... Então simplesmente apareceu no chão um grande “nessa direção” e uma seta apontando para o lado certo, e eu somente confiei nelas...
– hummm, é pra lá – falei enquanto apontava para a direção da seta.
– então vamos! – falou ela enquanto segurava minha mão, como um perfeito sem atitude eu fui – ah meu nome é Milianna.
No meio do caminho, em meio à correria, meu boné caiu:
– ei! – gritei.
– que?
– meu boné, ele caiu espera um segundo!
– ah okey então – falou ela enquanto parava.
Eu voltei pra pegar meu boné, só alguns passos, só tinha medo de que alguém o tivesse pegado, e bem, foi o que aconteceu, mas por sorte eu o vi pegando:
– OU! VOCE AI COM O BONE!
– huh? Quem eu? – perguntou ele na cara dura.
– sim... Você!
– você quer o que?
– meu boné oras!
– ah isso, toma – é incrivelmente existe uma pessoa boa nesse mundo...
– obrigado – agradeci a obvia bondade dele...
– de nada, você não é o Alfred da escola?
– Albert, é Albert, e sim sou eu – respondi, mas eu nunca tinha visto ele antes, ou só não me lembrava dele, então mais uma vez apelei para as palavras, tentei olhar o mais discretamente e rápido possível para a testa dele, somente vi Eric, então seria isso! – e você deve ser... Eric certo?
– oh sabe o meu nome, primeira pessoa que lembra dele, valeu!
– nada – respondi – mas eu tenho que ir, tem gente me esperando...
– ah, nesse caso eu vou com vocês – falou ele na cara dura mais uma vez, e realmente veio...
Então nós fomos ate onde a Milianna estava esperando, ela já estava sentada em um dos bancos, quando me viu ela levantou o braço, acenou e gritou:
– aqui!
Eu fui ate lá, com ele me seguindo, e nós fomos pra jaula dos leões. Ela me perguntou quem era, eu simplesmente falei o que aconteceu, e nos fomos em frente.
Engraçado não é, o passado era tão pacifico, era tudo tão simples, e isso só faz três anos, eu estava junto a essas pessoas a pouco tempo atrás indo a escola, estudando, comendo dignamente, usando a internet, a vida normal nunca tinha parecido tão boa para mim, só agora percebo o quão bom era ela.
O futuro realmente é algo que nos devemos respeitar, que devemos ter cuidado, uma vez que pode acontecer qualquer coisa com qualquer pessoa, a qualquer momento, em qualquer lugar, o futuro é a única coisa que nunca teremos certeza, bem pelo menos é o que acham...
 Depois:
O tempo e o espaço se curvam diante de minha vontade, o futuro para mim não é um mistério assim como o passado, tenho todas as respostas, todas as duvidas, tenho toda a capacidade, não sou nenhum deus, não sou nenhuma divindade, somente sou a palavra...
Mas uma duvida elas não conseguem responder, uma duvida que a resposta não existe.
Eu vi, em minha frente tantas pessoas, outros gritavam em meu ouvido, tantas pessoas, tantas luzes, tantos sentimentos, tantas palavras, tantos pensamentos, estava tudo muito confuso, tudo muito obscuro, era o stress, o cansaço e a exaustão e a duvida todas juntas em um show em minha frente como se fossem fogos de artifício.
Eu não suportava aquela dor, a procura já não me abandonava, como pode ela sumir tão rápido? – Quer sumir? – eu pensei – então que sumam todos! – falei com os olhos fechados, talvez mais um de meus muitos erros, ou não, eu abri os olhos e vi, melhor, não vi, nada, não tinha nada, nem pessoas, nem cidade, nada, somente um gigantesco deserto...
Como isso veio a acontecer, eu não sei, se isso era possível, vi agora que sim, – o que sou eu?... – eu me perguntava, mas essa era uma duvida cuja resposta eu não tinha, humanos eu não era, pelo menos isso eu sabia agora...
Agora:
– nós três nascemos no mesmo dia, na mesma hora, no mesmo lugar e com o mesmo propósito... – concluiu ele.
– ...
– não era para você ter falado – falou a Alexie.
        – calma, eu sei como isso vai acabar...






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segunda-feira, 29 de julho de 2013

avisos, e letras de sangue!

 opa ( ͡° ͜ʖ ͡°), como vai galerinha? eu vou bem obrigado! bem postando aqui pra avisar que o cap dois de HUB vai atrasar, que eu gosto de chocolate e que amanha farei uma historia aleatória em comemoração a....
NADA! vou fazer por que eu quero e pronto!! mas deixando isso de lado aqui vai o cap/palavra 5 de letras:



Palavra cinco: encontro

Havia começado, começou de novo, tantas pessoas... Tantas palavras... Tudo isso combinado com as luzes ofuscantes de uma grande cidade, pesadelo constante para os meus olhos...
- vamos Albert! – os nomes não eram mais mistérios, agora todos nos falávamos eles deliberadamente – são tantas luzes! Nunca vi tantas! – falou a loira, a cega, Alexie era seu nome.
- certo, já estou indo, mas vá com calma – eu respondi, ainda não me acostumava com isso, eu não conseguia entender os conceitos desse grupo – vamos para onde agora Sr. Jason? – perguntei a ele que parecia nus “liderar”, eu não gostava disso, minha recém adquirida liberdade, por mais dolorosa e depressiva que ela pudesse parecer, tinha sido despedaçada em meio a um grupo feito do nada...
- para cima! – respondeu ele com um sorriso no rosto.
- para cima? – perguntei.
- sim, para cima. – repetiu ele, eu não conseguia entender esse jeito dele agir, mas eu não ia tentar compreender, - tanto faz – eu falava e pensava, não quero me meter nos conflitos desse ai, provavelmente eram mais complicados que os meus.
Mas depois de alguns passos andados eu entendi o que ele queria dizer com “cima”, nos fomos para um prédio, era um prédio no mínimo estranho, no meio de uma cidade tão iluminada, um prédio totalmente preto, não tinha ninguém do lado de fora, mas eu via uma quantidade absurda de palavras vermelhas na parte de dentro, tinha muita gente, e aparentemente estavam todos prestes a morrer, - por quê? – eu me perguntava, acho que era melhor eu ter ficado sem a resposta.
- hey! Albert! – gritou o Jason eu não esperava que ele soubesse isso, nem eu sabia...
- que? – respondi
- tem como você criar uma porta aqui? – ele falou, eu não tinha entendido.
- como assim? Porta? Como eu vou criar uma porta ai? – perguntei ainda meio confuso
- reescreva, tem parede escrito ai certo? Apague e coloque porta. – falou ele com uma feição determinada
- ...
- oh, então você não sabe? – ele falou com a mão no rosto – sei lá, tenta ai, talvez você consiga
- okey, irei tentar... – falei.
Então eu parei, me concentrei, fechei os olhos, eu não via nada, não escutava nada, somente as via, elas que estavam comigo desde a minha infância, eu via o fruto de minha loucura, eu via as palavras, todas em volta, me mostrando tudo, todos, e todas as suas sentenças, o vermelho se destacava em meio ao preto e ao branco, mas eu tinha que manter a calma, parede, eu a vi, apagar, - eu tinha que apagar -, eu pensei, então ela simplesmente sumiu, porta apareceu em seu lugar, foi tudo muito natural, como se eu já soubesse o que fazer, então eu abri os olhos, e mais uma vez fiquei surpreso:
- ... Uma porta tem... Uma porta ai, como isso... – eu falei meio confuso, eu não entendia, isso era impossível, ou pelo menos eu achava que era.
- boa, agora vamos entrar – disse Jason.
Eu não entendia oque ele queria aqui, ou o porquê de eu e a Alexie estarmos o seguindo sem contestar, mas estava acontecendo, ele parecia saber demais, e realmente sabia.
Então nos fomos, entramos nesse prédio estranho, no meio de uma cidade estranha, no meio do nada, com um objetivo que não era muito especificado, e eu estava fazendo, - por quê? – eu me perguntava, mas só ficava nisso, eu não contestava, é estranhamente não, continuamos, fomos, seguindo em frente ou nesse caso estávamos indo para cima, algo que estava me deixando confuso era a quantidade de palavras vermelhas, e a falta de pessoas nesse prédio.
Nós andávamos, passávamos no interior desse prédio preto, que estranhamente era preto por dentro também, andávamos por corredores e mais corredores, esses que pareciam sem fim, íamos em frente, portas e mais portas ao nosso lado, todas com muitas pessoas do outro lado, ate que chegamos, uma porta no fim do corredor, eu via eram muitas palavras vermelhas, muitas, mais do que eu podia suportar ver, e todas diziam a mesma coisa... – ESPANCADO – era muito estranho, ate que eu virei minha cabeça...
- azul, azul, azul no seu corpo todo... oque você pretende fazer aqui?! - eu falei depois de olhar para ele.
- vou matar... – respondeu ele com os olhos fechados, pela expressão ele estava serio, pelo menos estava muito diferente, diferente do como ele agia.
Ele abriu a porta, nos vimos, eram mais de quarenta todos vestidos de preto, tinham olhares vazios, e expressões determinadas, quase zumbis, eles todos olharam para nos quando abrimos a porta, um gritou:
- EI! Oque vocês fazem aqui? – acho que era algo comum nessas organizações secretas ou quase.
Jason sorriu, abaixou a cabeça, andou em passos lentos ate o meio daquela multidão e começou, eu não agüentava olhar aquilo – como ele pode estar...? – eu me perguntava, a morte de poucos já não me incomodava, mas ele... Ele estava fazendo algo alem do absurdo, nenhum daqueles homens de preto conseguia tocar nele, era como se ele fosse um fantasma, não, mais que isso ele via, sentia, se movia de acordo com o vento...
No meio daquela multidão eu notei algo estranho, não estranho, só... fora do comum ou fora do comum dessa situação, letras, letras amarelas, no meio de todo aquele vermelho e cinza, eu vi bem pequeno atrás de todo aquele sangue, - mãe – eu andei, passei por todo aquele sangue.
- uma luz, uma luz acolhedora... – falou a Alexie bem baixo enquanto andava junto a mim.
Eu continuei em frente, cada vez mais rápido, passei bem rápido pelo Jason, quase não vi o rosto dele, mas vi, vi lagrimas, vi tristeza, vi arrependimento, e continuei, ele não era importante, aquilo em amarelo era mais importante, eu já estava quase correndo, mas consegui ver seu rosto, era uma mulher, mas eu fui lento, somente vi um sorriso no canto de sua boca, fechei os olhos por um segundo, ela avia sumido, essa situação somente me deixou confuso, e quanto mais eu pensava nisso mais confuso eu ficava...
   Depois, todos mortos ao chão, e o Jason em pé em meio aos mortos, complicada, mas uma vez a vida se tornou complicada, as duvidas que eu tinha não eram mais tão importantes quanto eu achava, agora eu precisava\achar aquela mulher, e isso tinha que ser feito o quanto antes, quanto mais eu tentava me lembrar do rosto dela, mais minha mente ficava confusa, - isso era impossível certo? – pelo menos era para ser, mas tinha acontecido, e isso eu não podia negar.
- onde agora?... - eu perguntei ao Jason, com a cabeça baixa.
- ainda... Não... Sei – falou ele pausadamente, acho que era o cansaço, ainda era possível ver as lagrimas no canto de seus olhos, talvez de tristeza, só talvez.
Nós saímos, deixando para trás somente uma pilha de corpos, e levando conosco uma serie de duvidas estranhas, acho que muitos estariam arrependidos, eu não sinto nada...



end--
Francismar: Voltei! Meu pc tinha ido pro saco, levei pro conserto, e começo a usar o notebook pra continuar a escrever, e a placa mãe dele foi pro saco... A vida é uma filha da... Ah, deixa, o importante é que quem sabe, provavelmente, dependendo da causa, circunstancia, improbabilidade e outras coisas que não gosto, o capitulo 2 de HUB (lembrando que é um nome provisório) improvavelmente sai.